kellynha almeida

domingo, 24 de outubro de 2010

Biografia Grande"Paulo Autran"


Paulo Paquet Autran (Nasceu no dia , 7 de setembro de 1922
no Rio de Janeiro;Paulo Autran mudou-se cedo para São Paulo, onde passou a maior parte de sua vida e estudou no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo. Depois estudou Direito na capital paulista por influência do pai - que era delegado de polícia - e formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945, inicialmente pensando em ser diplomata.
Desapontando na profissão de advogado, participou de algumas peças teatrais amadoras, tendo sido convidado a estrear profissionalmente com a peça Um Deus dormiu lá em casa, de Guilherme Figueiredo, com direção de Silveira Sampaio, em montagem do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). No começo relutou, afirmando não ser ator profissional. Entretanto, após receber o incentivo de sua amiga Tônia Carrero, aceitou o desafio. A peça, que estreou para o grande público no dia 13 de dezembro de 1949, no Teatro Copacabana, Rio de Janeiro, tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive alguns prêmios para o jovem ator. Posteriormente, "Um Deus..." foi novamente montada, dessa vez pela Companhia Tônia-Celi-Autran (CTCA), com direção de Adolfo Celi, em 1956.
Após seu primeiro êxito comercial, Autran resolveu largar a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, sua grande paixão. Chegou a atuar em alguns filmes e telenovelas, mas foi no palco que desenvolveu sua arte e se tornou conhecido, vindo a receber o epíteto de "O Senhor dos Palcos". No entanto, também teve memoráveis atuações na televisão e no cinema, em especial por sua participação em Terra em Transe, clássico de Glauber Rocha.
Ao longo de sua carreira, estabeleceu importantes parcerias, com diretores como Adolfo Celi, Zbigniew Ziembiński e Flávio Rangel, e atrizes, como Tônia Carrero .
Na televisão destacou-se em Guerra dos Sexos, em que contracenava ao lado de Fernanda Montenegro e protagonizou algumas cenas antológicas da teledramaturgia, e em Pai Herói, quando viveu o vilão carismático Bruno Baldaraci. Nos últimos anos fez apenas participações especiais, principalmente em minisséries, a última das quais - Um Só Coração -, em 2004.
Seu último personagem no cinema foi no filme O Passado, de Héctor Babenco.
Estreou seu 90º espetáculo em 2006, a peça O Avarento, de Molière, no Teatro Cultura Artística. Essa peça teve a sua temporada suspensa porque o ator apresentou problemas de saúde.
No ano anterior à sua morte, Paulo Autran passara por diversas internações, por conta de um câncer de pulmão. O tratamento (radioterapia e quimioterapia) não o impediu de seguir atuando em O Avarento - e nem de seguir fumando até quatro maços de cigarros por dia .
Faleceu aos 85 anos, depois de sofrer um enfisema pulmonar e por complicações decorrentes do câncer. A pedido da família, a causa mortis não foi divulgada pela equipe médica que o acompanhava. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e cremado no Crematório da Vila Alpina.
Desde 1999, Paulo Autran era casado com a atriz Karin Rodrigues.
Paulo Autran morreu em 12 de outubro de 2007 ao 85 anos em São Paulo,Brasil

As frases de Paulo Autran 

SÃO PAULO - Paulo Autran morreu nesta sexta-feira, aos 85 anos, em São Paulo. Leia abaixo frases que marcaram os 58 anos de carreira do ator.
“O teatro é sempre um desafio. Tenho muita pena do ator que diz que determinado papel tira de letra, porque isso quer dizer que ele vai se repetir. Qualquer que seja o personagem você tem que descobrir as características muito específicas dele para que não fique igual do outro que você fez, porque cada um tem sua característica e sua personalidade”
''Na minha cabeça eu não sou nada de melhor do que os outros”
"Fumo desde os 23 anos, não faço exercício, como de tudo e não tenho horário para nada. Não quero ser um exemplo"
"Deveria ter parado de fumar há 61 anos, no dia em que comecei”
"Meu próximo projeto para a televisão é não fazer televisão (...) Fazer TV é muito chato"
"A crise no teatro é um assunto eterno. Começou na Grécia, junto com o teatro. Mas o que chamam de crise é benéfico ao teatro, faz com que ele seja diferente da TV e do cinema, é a crise que estimula”
"É um prazer levar literatura ao rádio. Quem sabe não conseguimos resgatar a emoção dos ouvintes"
"Juntei bastante cuspe e cuspi com prazer no Paulo Francis" (Autran saiu em defesa da atriz Tônia Carrero, que estava sendo alvo do colunista)
"Nunca havia dado um soco em ninguém. É difícil, sabe? O corpo se contrai, o braço fica sem força" (ainda sobre a briga com Francis)
"Quando escrevi minha última poesia ela era bem pior do que a primeira, então costumo dizer que, em benefício da literatura brasileira, nunca escrevi poesia"
"Apesar de todos os problemas econômicos, não se pode ignorar o fato de que estamos em plena democracia e esta foi uma vitória do povo brasileiro. Mas todos nós esperamos que o Brasil melhore ainda mais"
"Eu não me afastei do cinema, gosto muito de fazer cinema. O cinema é que se afastou de mim. Recebo poucos convites e geralmente os scripts não me interessam"
"Enjoei de fazer novela. Aquela coisa dos próximos capítulos, de ficar muito tempo preso a uma mesma historinha, era muito chata, embora sempre me divertisse na hora de gravar"
"Não costumo dar conselhos, porque é bobagem... Mas, quem quiser seguir, é uma boa dica" (ao responder sobre a opção de não dividir o mesmo teto com a esposa)
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